Marinara Costa e o ex-marido, o apresentador Fernando Vannucci, casaram a filha deles, Júlia, no sábado, 13. A cerimônia evangélica aconteceu na Igreja Bola de Neve, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Júlia tem 21 anos, estuda Psicologia e se casou com o empresário André Fixel. A lua de mel do casal acontece nas praias do Nordeste.
Grandes DJs construbuíram para o desenvolvimento da cena como a conhecemos hoje, ultrapassando as fronteiras que caracterizaram as festas desde o final da década de 60, como o jamaicano Clive Campbell, mais conhecido como DJ Kool Herc, que foi o primeiro DJ na história a desenvolver uma técnica de mixagem utilizando dois toca discos e um mixer.
DJ Kool Herc
Depois de 40 anos, podemos dizer que a arte de mixar (misturar) tomou proporções praticamente igualáveis a qualquer outra arte desenvolvida dentro da música. Existem até mega instituições, como a Scratch DJ Academy, com sede em Nova York, fundada em 2002 e primeira no mundo a oferecer um currículo especializado em mixagens.
Lá o (a) DJ, seja ele amador ou profissional, aprende como lidar com questões comerciais da indústria fonográfica além das técnicas que envolvem a arte.
“O DJ transcendeu os gêneros. Já era hora de esta forma de arte ganhar o mesmo respeito e legitimidade que o jazz e o rock ganharam”, afirma Rob Principe, que junto a Reg Gaines e o lendário Jam Master Jay (membro do RUN DMC que foi tragicamente assassinado) fundaram a academia.
Do Lixo ao Luxo
Há alguns anos atrás, a pessoa que se aventurasse pelo mundo dos toca discos era vista até com certo preconceito, acredite se quiser, mas hoje, cada vez mais os olhos da mídia se voltam para a figura do DJ.
São vários os programas de TV que incluíram o DJ como figura permanente nos palcos e grandes marcas lançam uma quantidade considerável de anúncios, comerciais para a TV e até jogos para vídeo-game.
Alguns DJs chegam a ganhar rios de dinheiro, cobram uma fortuna para tocar, como o lendário DJ Paul Oakenfold que chega a fazer 7.5 milhões de dólares por ano.
Mas sabemos que essa é a realidade de uma minoria que chega ao estrelato, como em qualquer outra carreira artística e que o trabalho de um verdadeiro DJ não se baseia na exposição mas sim em um bom repertório, técnica, carisma, dedicação e seriedade, seja seu trabalho voltado para clubes, bares, quermeses, casamentos, rádios…
Orchestra Invisível ou DJ Tapa Buraco?
Mesmo com toda essa exposição e glorificação, ainda rola um paradoxo. Enquanto a imagem do DJ é explorada, existe um outro lado que é a falta de crédito dada à alguns colegas da profissão em certos eventos, inclusive de grande porte.
Não é de hoje que o trabalho do DJ é usado para entreter o público no intervalo de bandas, shows e afins. Sabe-se também que hoje a profissão já toma um lugar considerável no mercado de trabalho informal. Mas foi checando a programação do Gás Festival que senti uma “jogada pra escanteio” com relação ao trabalho dos DJs que fizeram parte do evento.
Tudo bem que o foco do festival seja as bandas de rock e o esporte, mas também contou com a participação de DJs profissionais na tenda Gás Breaking – B-Boys
“Line Up Completo” – Música Bad Religion Charlie Brown Jr. Pitty Strike Voltz Duas finalistas da etapa São Paulo do GAS Sound DJs (?)
Se vc é profissional da área, sabe como é importante ter seu nome vinculado a grandes eventos, especialmente a eventos culturais que envolvam outras tribos, promovendo cultura.
Pode até parecer bobagem mas a falta de crédito dá a impressão de que o artista é substituível, o que não é o caso.
Esses profissionais foram escolhidos a dedo por ter um trabalho importante relacionado ao segmento, como é o caso do DJ Brown, DJ oficial do Master Crews, um dos maiores eventos do segmento que promove batalhas entre grupos de dança de rua e foi DJ oficial da eliminatória sul-americana para o Red Bull BC One 2007. Os DJs que dividirão a cabine com Brown nesse evento são DJ Niko e DJ Marcelo, dois profissionais que não tem tanta bagagem como ele mas são considerados as novas revelações do segmento.
Claro que existem inúmeras histórias como essa, assim como existem muitos profissionais talentosos que qualificam o ofício e nunca estarão em um “Top DJ List” por não ter a influência que o mercado tanto deseja.
Hoje mais do que nunca, o DJ além de se destacar por sua criatividade e técnica, precisa conhecer a indústria fonográfica e suas burocracias para ter seu espaço garantido no mercado, tem que pesquisar e se dedicar ao máximo, conhecer as ferramentas e estar sempre em busca do conhecimento e inovação.
Os cursos de produção musical são uma excelente opção quando o DJ tem o interesse em divulgar sua própria criação, que combinada a arte da discotecagem trazem ao profissional originalidade, uma vantagem no mercado.
Podemos dizer que conquistamos um espaço importante no mundo da música moderna graças a dedicação de profissionais que acreditaram e persistiram deixando para os futuros DJs um legado de respeito e amor à arte.
Contudo pode parecer quase impossível chegar lá, principalmente se você não tem “amigos influentes” ou faz parte de uma classe social em desvantagem.
Mas aqui vai a boa notícia: dinheiro não compra talento!
Milagres não existem
Se você se dedicar e for determinado(a), sua chances vão aumentando assim como sua experiência.
Manter-se informado, absorver o máximo de conhecimento possível e praticar sempre a arte com qualidade, são quesitos importantes para a construção de uma carreira de sucesso.
Não sabe por onde começar? Que tal fazer um curso de DJ? Nenhum curso vai fazer de você um “Top DJ” (aliás, alguém acredita nisso?) mas além de ensinar os primeiros passos, colocará você em contato com outros que tem o mesmo interesse, o que gera troca de informações, importante também para o lado social da profissão.
Então, se agilize! Frequente as festas favoritas, preste atenção no que o profissional mais velho tem a mostrar e assim que possível, promova suas próprias festas!
Não tem grana pra comprar equipamentos? Junte a galera, faça uma vaquinha e alugue!
Muitos dos grandes DJs começaram a tocar para os amigos do bairro, escola etc.
Se funcionou para alguns, quem garante que você não pode ser o próximo(a)?
ABRAÇOS 09/03/2010
MANDAMENTOS DO DJ
Se você frequentou uma escola para aprender suas técnicas de mixagem, de scratch, de estilo ou se você é um autodidata, tanto faz. O importante, no som, é manter uma pista animada, não é mesmo?
Isso é senso comum, não resta dúvida. O que às vezes passa batido nas cabines é que há um código de conduta, ainda que velado, para a categoria e que alguns coleguinhas ou fingem de bobos ou fazem questão de ignorar.
Depois de passar alguns tantos apuros na cabine e ouvir relatos de vários colegas reclamando da conduta de outros, resolvi compilar aqui algumas coisas que são "no no" na profissão. Porque se todo DJ já sambou, amigos, todo DJ também já cruzou algum sem noção.
1º mandamento do DJ fino: não atrasarás
Não tem coisa pior do que ficar segurando uma pista, já sem discos, sem a menor perspectiva do seu coleguinha chegar. Então isso não se faz. Seja pontual e não deixe o próximo em apuros.
2º mandamento do DJ fino: não serás papagaio de pirata do próximo
Você tá louco, babando pra tocar? Espere chegar bem perto do seu horário e só então comece a mexer no seu case. Não tem coisa mais chata do que DJ que fica esperando a vez, horas antes, pendurando no cangote de quem tá tocando, se abanando com o vinil ou com o fone na mão. Não faz o fominha, a sua vez vai chegar.
3º mandamento do DJ fino: não falarás horas com o colega enquanto ele toca
DJ adora falar sobre música, é uma delícia mesmo. Mas quando se está na cabine, procurando discos, se concentrando para mixar, tentando imaginar que música vai arrasar depois daquela, não dá pra conversar muito, não. A não ser que você não se importe com um monte de "a-hãs" impancientes, deixe pra conversar depois que os dois terminarem de tocar.
4º mandamento do DJ fino: não regularás uma música a mais
Que DJ nunca ouviu a famosa pergunta de outro colega empolgado: "posso tocar mais uma?". Quem nunca teve vontade de tocar uma saideira a mais que lance o primeiro vinil na pista. Então não vá deixar aquela pessoa na fissura, com uma música boa embaixo do braço. Não regule, pois amanhã poderá acontecer com você!
5º mandamento do DJ fino: poderás elogiar
Tem DJ que fica seco olhando o que o outro tocou, dando aquela dançadinha nervosa de quem tá amando a música, mas nunca elogia o colega. Olha, elogiar não tira pedaço e não diminui quem faz o elogio. Ao contrário.
"DJ" é abreviação de disk-jóquei. Jóquei é uma pessoa que monta cavalos de corrida. Ele é o "piloto" do cavalo, guiando e orientando-o durante a competição. Disk-jóquei é a mesma coisa, só que o jóquei aqui pilota mesmo é uma "pickup". Não, não é uma pickup de automóvel (S10, Ranger, Frontier, Hilux, etc). É um toca-discos mesmo. O DJ controla, guia e orienta pelo menos duas pickups.
Dúvidas ainda sobre o termo "pickup"? Na anos de 1980 ou antes, quando a tecnologia de CDs ainda era inexistente (o Compact Disk foi lançado em 1980) ou caríssima (no Brasil, popularizou-se a partir de 1988) os DJ´s usavam toca-discos do tipo analógico, que tocavam aqueles bolachões de vinil preto chamados LP´s (Long Play). Lembro que as pickups mais queridas (entre as que se podia pagar) eram as Technics MK-II. Com a popularização do CD (e a obsolência do LP) os DJ´s foram trocando suas antigas pickups por CD Players. Ainda existem DJ´s que usam pickups, e aquela Technics (marca muito comum nos anos 80) do seu pai ou do seu avô que está encostada em um canto da casa pode valer um bom dinheiro.
As pickups (toca-discos ou CD Players, não importa) são ligadas em um mixer, um aparelho que lembra uma mesa de som muito simples, com três canais (um para cada pickup e uma entrada de microfone, mas existem modelos com mais canais). Muitos mixers só tem faders de volume, nem tem equalização, e nos que tem a equalização em geral é única para todos os canais.
Atualmente,existem as "DJ´s Station" (estação do DJ), um equipamento único que já vem com os CD´s Players e o mixer, tudo muito pequeno, pouco maior que um computador do tipo notebook. Aliás, existem equipamentos menores ainda, usando MP3 Players no lugar dos CD´s, sendo os mais comuns feitos para conexão com o IPod.
Depois do mixer ou da DJ´s Station, o sinal segue para os amplificadores e caixas de som. Sistemas grandes pode contar com crossovers, mas o uso de equalizadores e compressores é muito raro, já vamos ver o porquê.
E o lugar do DJ no áudio? Bem, eu não diria que o DJ é um profissional de áudio. Sem querer criar polêmica nem desvalorizar ninguém (ao invés, valorizar) o DJ na verdade é uma pessoa com gosto musical apuradíssimo, que sabe exatamente qual música se "casa" melhor com o público. Também tem uma noção de ritmo bastante grande e, utilizando-se disso, monta uma sequência de músicas agradáveis que vão se "encaixando" umas nas outras, de acordo com o ritmo musical que a platéia gosta. Também é necessária sensibilidade, entender que música se encaixa melhor em qual horário, etc.
O DJ "respira" música, mas de áudio só precisa saber o básico. Claro que ele precisa conhecer um pouco sobre cabos, sobre conectores (a maioria dos equipamentos utiliza RCA, um plugue voltado para o mercado doméstico, não profissional), sobre amplificadores e caixas de som. Ele precisa saber interligar isso tudo e colocar para funcionar. Uma noçãozinha de acústica e pronto. Mas a sua função principal é saber colocar música boa "pra galera". Se o DJ é um músico, sua DJ's Station é seu instrumento musical. Bem "tocada", agradará multidões. Caso contrário...
A música que o DJ utiliza é chamada de eletrônica, gravada em CD ou MP3. Essas músicas são pré-gravadas, ou seja, já passaram por um estúdio onde foram ajustadas, equalizadas, comprimidas, etc. Todo o "trabalho bruto" já foi feito e o DJ só tem o trabalho de pegar esse resultado e colocar para tocar. Por isso que os mixers são basicamente faders de volume. Ele não precisa se preocupar em ter equalizadores de variados tipos, compressores, módulos de efeito, etc. Já está tudo pronto, bem gravado. E se não estiver bem gravado basta descartar e colocar outra música no circuito.
Acredito que de todos os profissionais ligados ao áudio, o DJ seja aquele cuja vida seja "mais mansa". Ele não tem problemas com músicos que chegam atrasados, não tem que aturar cantores que se acham "estrelas", tem muito menos equipamentos para carregar. Alguns poucos cabos, algumas ligações e tudo já está pronto. Para eles, basta colocar todo mundo para dançar e está tudo certo. O que importa é que "a galera" sinta a batida constante dos graves da música no peito.
Mas não pense também que é só vantagens. DJ´s costumam ficar horas e horas com música altíssima em seus ouvidos (seja através de fones ou das próprias caixas). O índice de problemas de saúde por causa disso é muito grande. E tente abaixar o volume para ver o que acontece: "a galera" reclama! Mesmo quando com fone o DJ usa som muito alto com a justificativa de ouvir melhor a batida dos graves. Aliás, alguém já notou que a grande maioria dos DJ´s é jovem, de menos de 30 anos?
Um profissinal desse tipo tem lugar em boates, bailes, festas, raves, etc. Sempre lugares com música eletrônica. Alguns são famosos, chegando a atrair multidões. Algumas DJ´s Stations mais caras são também pequenas mesas de som (alguns canais para microfone, equalização por canal), habilitando o DJ a também realizar pequenos eventos (palestras, formaturas, etc).
ABRAÇOS 25/02/210
SIGNIFICADO/ ORIGEM DJ
Um disc jockey ou disco-jóquei(DJ ou dee jay) é um artista profissional que seleciona e roda as mais diferentes composições, previamente gravadas para um determinado público alvo, trabalhando seu conteúdo e diversificando seu trabalho em radiodifusão em frequencia modulada(FM), pistas de dança de bailes, clubes, boates e danceterias.
Disco-joquéi foi e é utilizado para descrever primeiramente a figura do locitor de radio que introduziam e tocavam discos de gramofone, posteriormente, o long play, mais tarde compact disc laser(CD) e atualmente, empregam o uso do mp3. O nome foi logo encurtado para DJ. No Brasil, a abreviação é pronunciada erroneamente, em relação a sua derivação original (o inglês), sendo mencionado de forma "aportuguesada" por jornalistas, radialistas e não-profissionais, como "djidjêi". Uma contaminação causada, principalmente, pela popularidade do grupo Mamonas Assassinas em 95, onde o vocalista Dinho, em imitação nordestina, pronuncia a abreviação DJ, dessa forma. Hoje, diante dos numerosos fatores envolvidos, incluindo a composição escolhida, o tipo de público alvo, a lista de canções, o meio e o desenvolvimento da manipulação do som, há diferentes tipos de DJs, sendo que nem todos usam na verdade discos, alguns podem tocar com CDs, outros com laptop (emulando com softwares), entre outros meios. Há também aqueles que mixam sons e vídeos (VJS), mesclando seu conteúdo ao trabalho desenvolvido no momento da apresentação musical. Há, no entanto, uma vasta gama de denominações para classificar o termoDJ.